Ubuntu esmaga XP e 7 em operações de gestão de ficheiros

Hoje em dia para dar que fazer aos CPU’s mais avançados do mercado é necessário também equipar as maquinas com os HD’s e SSD’s topo de gama. Mas qual será o sistema operativo que melhor consegue utilizar este hardware com maior eficácia? Continue a ler…

file_system_performance_avg

Para dar resposta a esta pergunta foram realizados alguns testes, nomeadamente em operações de gestão de ficheiros como por exemplo pesquisa de ficheiros,classificação de ficheiros, análise de utilização de armazenamento, pesquisa por ficheiros duplicados,cópia de ficheiros,sincronização de ficheiros e remoção de ficheiros no Ubuntu 9.04 (64-bit), no Windows XP (64-bit) e no Windows 7 (64-bit). Todos os testes foram feitos com um software próprio num Quad Core Q9650 com 4GB de ram e dois discos rígidos WD Raptor a 10 000 RPM’s.

file_system_performance_copy

Para obter resultados justos, todos os sistemas operativos fizeram o teste com um conjunto de ficheiros contendo 15 GB de dados com 100 000 ficheiros incluindo 75 000 ficheiros pequenos, 24 000 ficheiros de tamanho médio e 1000 ficheiros grandes. Por fim, para minimizar o impacto da cache do sistema de ficheiros a maquina foi reiniciada antes de cada um dos testes.

file_system_performance_sca

O Ubuntu 9.04 arrasa totalmente os outros dois sistemas na pesquisa de ficheiros, classificação e análise de utilização de armazenamento com uma grande margem. Parece inacreditável como pode haver tanta diferença nos testes efectuados no mesma plataforma de  hardware!

file_system_performance_dup

A performance na pesquisa de ficheiros duplicados é semelhante em qualquer um dos sistemas operativos sendo o Windows XP o mais rápido dos três enquanto o Ubuntu 9.04 aqui fica pelo segundo lugar.

Por fim o Ubuntu 9.04 sai com a maior vantagem utilizando o sistema de ficheiros ext3. Ainda gostava de ver o resultado destes testes feitos noutra distribuição utilizando o sistema de ficheiros ext4 (sucessor do ext3) que inclui vários melhoramentos de performance a nível de cópia e pesquisa de ficheiros. [via Flexense]

Petição pela reposição do GCompris no Magalhães

Foi lançada uma petição que apela à reposição do GCompirs no Magalhães. Esta petição já conta com mais de 200 assinaturas. Já assinou?

Gcompris logo

Para: Governo de Portugal e Assembleia da República

O software GCompris é um excelente programa educativo, em cuja tradução Portuguesa, presente no Magalhães, foram encontrados abundantes erros. Esses erros foram entretanto corrigidos estando a solução disponível para todos os utilizadores e escolas.

Neste contexto, erros na tradução para Português que foram prontamente corrigidos ainda a notícia não tinha sido publicada no Expresso, não se justifica na opinião dos subscritores que o GCompris seja removido da instalação base.

Na realidade, é precisamente na instalação base que é mais fácil garantir que a versão instalada está perfeitamente actual, com as correcções incluídas. Nos equipamentos já distribuídos a actualização é simples utilizando qualquer ligação à Internet, que deverá estar disponível em quase 100% das escolas.

É de notar que o outro sistema presente no Magalhães tem frequentemente problemas de segurança que normalmente demoram muito tempo a ser resolvidos (exigindo assim programas extra anti-vírus, anti-spyware, anti-pornware, entre outros), mas isso nunca foi razão para se apelar à sua remoção…

Nesse outro sistema é também habitual (e recomendável) fazer actualizações por Internet para resolver falhas de segurança e outros problemas que aparecem com alguma frequência.

Portanto, apesar de reconhecerem a gravidade dos erros de tradução, não lhes parece que estes sejam mais graves do que falhas de segurança ou outros bugs de software que podem ocorrer em qualquer sistema, mesmo naquele que é utilizado na maioria dos computadores pessoais.

Assim, não parece racional que a reacção aos problemas de tradução seja remover e ao invés de corrigir dado que para problemas mais graves, como os de segurança, nunca foi essa a indicação. Dado que as correcções se encontram disponíveis a remoção do software distancia-se ainda mais daquilo que pudesse parecer uma decisão ponderada.

De facto, quem lida com tecnologia deve saber que não lida com produtos perfeitos e que em determinadas ocasiões é necessário intervir para actualizar o sistema. O Magalhães não é excepção. Não é perfeito, mas não é por isso que perde o seu valor. E à medida que se forem corrigindo todos os problemas que se encontrem se irá cada vez mais acrescentando valor.

Assim sendo, os subscritores apelam ao Governo que não só cancele a decisão impulsiva de remoção do software, como também que tire proveito dos poderes que o Software Livre lhe confere. Apelam também a uma avaliação ponderada deste incidente e da forma como surgiu e tem sido noticiado, bem como à actualização do GCompris com o devido controle de qualidade e à sua manutenção, para benefício de todos.

Sincerely,

The Undersigned

Mais informações no Blog do Software Livre.

Agredido fisicamente por utilizar FOSS

Ora, aqui fica o relato de uma pessoa que foi agredida por um indivíduo na rua, só por ter uma T-Shirt do KPLUG. Este indivíduo também afirmou que o software livre era ilegal e que tinha perdido o seu emprego porque não perceber nada de Linux.

Boxing Gloves

Em inglês:

It already happened to me a few days ago when I was out wearing my new KPLUG T-shirt. In the parking lot at CV center, I was forced to physically defend my person and the honor of KPLUG from some moron who claimed that FOSS was illegal and had cost him his job, and that he couldn’t find work because he couldn’t do Linux. He likened the money I make teaching and consulting with Linux to blood money and expressed a desire to make me pay. I perhaps made a mistake in saying I taught a class in Linux and would be glad to teach him about it, because he grabbed my shirt in his fist and I responded aggressively. Um, luckily for me, our side won decisively.

Traduzido automaticamente:

Já aconteceu comigo há alguns dias, quando eu estava a usar o meu novo KPLUG T-shirt. Na área de estacionamento no centro CV, fui forçado a fisicamente a minha pessoa e defender a honra de KPLUG de algum idiota que FOSS alegou que era ilegal e que lhe custou o posto de trabalho, e que ele não puderam encontrar trabalho porque ele não podia fazer o Linux. Ele assimilado o dinheiro Eu faço docente e de consultoria com o Linux para o sangue dinheiro e expressa um desejo de fazer-me pagar. Talvez eu cometi um erro ao afirmar que ensinei um classe em Linux e gostaria de ensiná-lo sobre isso, porque ele agarrou minha camisa na sua mão e eu reagiu agressivamente. Hum, felizmente para mim, nosso lado ganhou decisivamente.

Agora retirem as vossas conclusões acerca isto…

Software Livre e a sua evolução

Este artigo fui aqui republicado com a devida autorização de Rui Martins do site actualidade.net.

Eu quero GNU
Eu quero GNU

A perspectiva que deve ser tomada quando falamos de Software Livre é a do futuro e da evolução. A importância do Software Livre para o futuro não está nas qualidades ou vantagens técnicas que pode proporcionar determinado tipo de software como o sistema operativo Linux. É inconclusiva qualquer tentativa de comparação de Linux com os sistemas operativos concorrentes, assim como a de OpenOffice com as suites alternativas proprietárias. Fomos criando um esquema de sociedade baseado no lucro onde todos os objectivos giram à voltam da maximização financeira. Foi nesta perspectiva que foram criadas todas as regras e protecções de autoria em relação ao software. É de fácil compreensão que estas, mesmo que moralmente legítimas se entrarmos numa lógica onde a recompensa pelo trabalho é merecida, condicionam e muito a evolução do software em geral. Note-se que a principal ideia associada ao Software Livre assenta na perspectiva de que qualquer pessoa é livre de estudar, alterar e re-distribuir software. São de fácil dedução as proporções que irá tomar a evolução de determinada aplicação quando melhorada e adaptada a diversos contextos por milhares de programadores de todo mundo, ao invés de dezenas de uma única empresa. Para além da quantidade de programadores que podem trabalhar em software proprietário ser substancialmente inferior ao mesmo em software livre, temos ainda a condicionante do contexto histórico-cultural desses mesmos programadores, ou seja, quando uma equipa que desenvolve determinada aplicação é composta por programadores de diversos países e culturas, o software vai resultar de uma vasta gama de experiências diversificadas, logo, uma maior versatibilidade do mesmo.

O monopolismo de que é composto o mercado da informática faz com que nos sejam impostas ferramentas incompletas e com falhas com a impossibilidade de as melhorarmos. Estas falhas não resultam de uma possível incompetência dos empregados dessas empresas mas de uma óbvia incapacidade de dar cobertura à infinidade de contextos a que se pode sujeitar o software desenvolvido.

Se podemos todos trabalhar no mesmo sentido e não numa guerra de concorrências, em prol do nosso usufruto e não de benefícios financeiros, o resultado será uma evolução supersónica na área da informática.

Imaginemos agora esta filosofia de criação e evolução aplicada a toda a tecnologia – hardware e software – esta tomará proporções inimagináveis.

Aproveito a deixa para dar a conhecer o projecto Venus onde é apresentado um modelo de sociedade em que todos trabalham no mesmo sentido, sem interesses financeiros ou políticos, onde o único objectivo é a evolução e a satisfação das necessidades da sociedade.

XP Vs Ubuntu, XP é bem mais rápido…

Já estou farto de ver em vários meios na Internet, utilizadores que lêem histórias que o XP é mais rápido que o Ubuntu. O problema é que nunca definem bem o “rápido”… rápido em questões de que? Cada tipo utilizador tem o seu ponto de vista deste “rápido”. Aqui fica o meu:

Windows Blue Sceen of Death

1 – O XP é mais rápido a tornar uma máquina instável

Quantas vezes é que já ouvi amigos e familiares meus a dizer que acabaram de instalar um programa e que o XP foi à vida? Acredite que foram muitos, foram tantas as vezes que alguns fartaram-se e até mudaram de sistema operativo. Ainda hoje, tive um amigo meu que me disse que o XP dava bluescreen antes de ele conseguir fazer login no sistema ficando a reiniciar num ciclo infinito… Qual é solução? Formatar o disco e instalar tudo de novo.

2 – O XP é mais rápido a tornar a máquina mais lenta e preguiçosa

O XP é um dos sistemas mais rápidos a chegar ao fim da sua vida útil. Ao longo do tempo (1~2 meses) este sistema começa a sofrer de lentidão variável tanto ao iniciar como ao desligar, isto por um lado é causado pela grande quantidade de entradas no registo (36 mil só para instalar um simples impressora) e pela rápida fragmentação do disco. Já para não dizer, que o simples bloco de notas para guardar um simples ficheiro com alguns caracteres necessita de 26 chamadas de sistema.

3 – O XP é mais rápido a aumentar a sua pressão arterial

Quantas vezes já perdeu a paciência com as demoradas lentidões e crashes do XP? Alguns utilizadores até perdem documentos e relatórios valiosos? A solução? Começar o documento ou o relatório de novo, ou senão ainda vão a tempo de mudar de sistema operativo… ah, e não se esqueça que uma boa maneira de acalmar o stress é beber um chá.

4 – O XP é mais rápido e eficiente a fragmentar o seu sistema de ficheiros

Em relação a este assunto, não sei no que vai na cabeça do senhores que programam esta espécie de sistema de ficheiros chamado NTFS… Basta mover um ficheiro de uma pasta para outra e instalar meia dúzia de programas que já se começa começa a queixar. Mais uma vez o XP (NTFS) vence o Ubuntu (ext3) em fragmentação de sistema de ficheiros…

5 – O XP é bem mais rápido e eficiente em acumular vírus e malware

Ora, aqui está um assunto em que o XP permanece constantemente em primeiro lugar… ninguém lhe vence, quem diz XP também fala da saga toda do Windows… Basta fazer duplo clique numa simples imagem disfarçada de executável e não ter “anti-vírus” (não estar actualizado é a mesma coisa que não ter) que 99% dás vezes ficamos infectados com um tipo de vírus ou *ware. Não me diga que é por causa do tão falado “Desktop market share”…

Agora que leram isto, o XP é ou não mais “rápido” que o Ubuntu?

10 razões para não utilizar o Ubuntu (republicado)

Este artigo está a ser aqui republicado com autorização do seu autor cenourinha.

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Existem muitas pessoas que mesmo após utilizarem o Ubuntu (ou qualquer outra distribuição Linux) continuam a preferir/utilizar o seu Windows (provavelmente pirata ou que pagaram os olhos da cara para o ter ( ou então não )).

Enquanto estava a stumblar (estou viciado no stumbleupon), encontrei um artigo no Socialized Software que indica as top 10 razões para não utilizar Ubuntu e achei no mínimo engraçado.

Ubuntu Logo

1 – Não é possível testar antes de comprar

Como o Ubuntu é um software livre, não é possível testar antes de comprar, pois é impossível de comprar.

Por isso o Ubuntu não lhe dá a oportunidade de testar o software antes de pagar.

2 – A instalação de software é demasiado fácil

A instalação de software no Ubuntu via Synaptic ou apt-get é demasiado fácil. Com o synaptic basta fazer uma pesquisa, seleccionar as aplicações/bibliotecas que desejamos instalar e em poucos segundos elas estão instaladas. Simples, fácil e eficaz.

As pessoas estão habituadas a fazer muitas pesquisas e muitos cliques antes do programa estar instalado.

3 – Poucos vírus e muita segurança

Linux é um sistema bastante seguro, portanto não existe a necessidade de ter um anti-virus + anti-spyware + anti-adware + qualquer coisa para proteger os seus dados.

4 – Não tem software de produtividade caros

O Ubuntu não tem uma Suite de produtividade como o Microsoft Office que custa 400$, portanto provavelmente não presta.

O OpenOffice.org é gratuito e opensource, portanto se não se paga, não deve ser grande coisa (tal como o Ubuntu, se é gratuito não presta!).

5 – Não é possível comprar

Como já foi dito o Ubuntu é totalmente gratuito, portanto se não se paga e se até oferecem CDs do Ubuntu é porque provavelmente a ninguém quer o sistema operativo da Canonical e portanto a empresa distribui os CDs que não foram vendidos… provavelmente.

6 – Demasiadas aplicações gratuitas por onde escolher

Existem milhões de aplicações para Linux totalmente gratuitas e a maioria delas é opensource.

São tantas as aplicações que as pessoas têm problemas a escolher aquelas que lhe agradam.

7 – Documentado bem demais

A comunidade Ubuntu junta esforços para documentar todo o software e até mesmo traduzir em várias línguas. Ora se a documentação está em Português não vai prestar… pois o que é em Inglês é que é bom…

8 – Suporte gratuito e rápido

Para além da documentação, das centenas de sites/blogs/fóruns e restantes comunidades que existem para o ajudar a gerir o seu sistema operativo, existem ainda vários canais distribuídos pelas redes de IRC com pessoas dispostas a ajuda-lo em tudo o que for preciso.

9 – Demasiadas Interfaces por onde escolher

Apesar da maioria das pessoas pensarem que Linux ainda é um bicho de 7 cabeças e ainda é tudo por linha de comandos, o Linux permite escolher entre vários Gestores de Janelas (ex: Gnome, KDE, xFCE, etc…) e personalizar totalmente o sistema operativo.

Existem muitas mais configurações possíveis para deskmod em Linux do que em macOSx ou Windows.

10 – Demasiado Eye Candy

Para além dos gestores de janelas disponíveis, é possível a instalação de pequenas aplicações que apesar de terem como principal objectivo tornar o ambiente Eye Candy, facilitam a vida de quem trabalha com várias aplicações, podendo ter vários desktops no mesmo sistema e agrupar as aplicações em cada um deles.

Linux faz 17 anos

Foi no dia 5 de Outubro de 1991 que Linus Benedict Torvalds enviou um email para o comp.os.minix tendo o assunto de Free minix-like kernel sources for 386-AT.

Free minix-like kernel sources for 386-AT

Do you pine for the nice days of minix-1.1, when men were men and wrote
their own device drivers? Are you without a nice project and just dying
to cut your teeth on a OS you can try to modify for your needs? Are you
finding it frustrating when everything works on minix? No more all-
nighters to get a nifty program working? Then this post might be just
for you 🙂
As I mentioned a month(?) ago, I’m working on a free version of a
minix-lookalike for AT-386 computers.  It has finally reached the stage
where it’s even usable (though may not be depending on what you want),
and I am willing to put out the sources for wider distribution.  It is
just version 0.02 (+1 (very small) patch already), but I’ve successfully
run bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/compress etc under it.

http://groups.google.com/group/comp.os.minix/msg/2194d253268b0a1b

Linus naquela altura não sabia que ele iria criar um sistema revolucionário que se poderia adaptar ás necessidades de cada um. Linus originalmente iria dar o nome de “Freax” a este novo kernel. Segundo a Wikipédia o nome Linux foi inventado por Ari Lemmke que tomava conta do FTP ftp.funet.fi onde o kernel era distribuído livremente.

tux

O email inicial que Linus fez a mencionar o seu hobby foi também enviado para o newsgroup comp.os.minix e tinha como assunto What would you like to see most in minix?.

What would you like to see most in minix?

Hello everybody out there using minix –

I’m doing a (free) operating system (just a hobby, won’t be big and
professional like gnu) for 386(486) AT clones.  This has been brewing
since april, and is starting to get ready.  I’d like any feedback on
things people like/dislike in minix, as my OS resembles it somewhat
(same physical layout of the file-system (due to practical reasons)
among other things).

I’ve currently ported bash(1.08) and gcc(1.40), and things seem to work.
This implies that I’ll get something practical within a few months, and
I’d like to know what features most people would want.  Any suggestions
are welcome, but I won’t promise I’ll implement them 🙂

http://groups.google.com/group/comp.os.minix/browse_thread/thread/76536d1fb451ac60/b813d52cbc5a044b?&hl=en#b813d52cbc5a044b

Ainda existe o código fonte do Linux Kernel 0.01 disponível ao público pelo Kernel Trap, não sei é se terão sorte em conseguir alguma vez utilizá-lo hoje em dia.

Ligações:

  1. http://www.linuxjournal.com/content/linux-turns-17
  2. http://kerneltrap.org/node/14002
  3. http://kerneltrap.org/node/14002#attachments
  4. http://groups.google.com/group/comp.os.minix/msg/2194d253268b0a1b
  5. http://groups.google.com/group/comp.os.minix/browse_thread/thread/76536d1fb451ac60/b813d52cbc5a044b?&hl=en#b813d52cbc5a044b

TraceMonkey vs V8 – Motores de JavaScript

Como muitos já devem saber a Google acabou de lançar ontem o seu próprio browser chamado de Chrome. Ele é open source e utiliza o motor de renderização de HTML Webkit que é o mesmo que o do Safari (browser da Apple) e o seu motor de renderização de Javascript é chamado de V8 (talvez relacionado com os muscle cars que são muito comuns nos Estados Unidos e muito famosos pelos seus motores de 8 cilindros rápidos, embora barulhentos).

Por outro lado temos o Firefox 3.1 que ainda se encontra em estado alpha mas vem com um motor de renderização optimizado (não activo por predefinição) e muito melhorado chamado de TraceMonkey e utiliza o motor de renderização de HTML chamado de Gecko.

Não consigo testar o Chrome nativa-mente porque ainda não existe uma versão nativa deste browser para Linux, mas depois de umas horas a procurar encontrei finalmente os testes de Javascript que queria. Aqui ficam os resultados do teste SunSpider com o TraceMonkey e o V8 que testa basicamente o tempo de renderização de JavaScript nos browsers:

sunspider test tracemonkey vs v8
Tempo em Milissegundos - Quanto mais curto melhor

A figura mostra a amarelo o Tracemonkey/Firefox 3.1 e em azul o V8/Google Chrome. Parece que a Mozilla não anda a dormir. 🙂

Existem vários testes de Javascript no mercado e vou referir alguns:

Poderá ver com mais detalhe os tempos de alguns testes feitos com os browsers principais no blog do John Resig e tirar conclusões por si mesmo de que qual é o melhor browser para si. Atenção que não disse nem estou a dizer que o melhor browser é o Firefox ou o Google Chrome, só pensei que devia partilhar com todos alguns testes que acabei por descobrir que revelam alguma importância, quanto mais rápido for um browser menos tempo se perde a esperar pela apresentação das páginas web e isso é uma coisa muito útil hoje em dia.

Lista de software a evitar que usam Mono

Para dar seguimento a este post resolvi fazer uma breve lista de software a evitar que usam o Mono, de modo a ficar com uma noção das aplicações que utilizam estas bibliotecas *****. A lista de software não vai conter ligações para o respectivo site da aplicação, apenas vai ter descrições simples. Se eventualmente quiser saber mais alguma coisa sobre uma aplicação desta lista pesquise num motor de busca.

perigo mono

Aplicações Comerciais:

  • DekiWiki – sistema de Wiki WYSIWYG
  • SplendidCRM – sistema de CRM multi-plataforma.
  • Plasma –
  • Chrome Compiler – compilador em Pascal.
  • Otee’s Unity – editor de jogos 3D multi-plataforma.
  • Medsphere OpenVista
  • Vault – invoca o Mono para correr aplicações em sistemas UNIX.
  • Virtuoso Universal Server – ambiente multi-plataforma para alojamento.
  • Völcker used Mono –
  • Winfessor SoapBox Framework Mono Edition – permite aos programadores desenvolverem aplicações IM baseado em .NET.
  • Zamples – permite aos programadores aprender rapidamente linguagens de programação (C# e VB.NET).
  • GMOVIL – é uma ferramenta completa para gerir processos comuns nas lojas de venda da Vodafone.
  • Novell ZENworks Linux Management and iFolder 3.0 – são construídos sobre Mono.
  • DocManager – sistema de gerência de documentos.
  • Ice –
  • SwfDotNet – uma biblioteca para reproduzir vídeo flash.
  • imeem – rede social que usa Mono nos seus servidores e nos seus clientes MAC.
  • PNUnit – Extensão à NUnit framework desenvolvido pela CodiceSoftware.
  • VistaDB – base de dados embebido.
  • OpenPGP BlackBox – interface para gerência de PGP.

Continue reading “Lista de software a evitar que usam Mono”

Algumas palavras-chave de software livre em Portugal

Pegando na ideia do Bruno Miguel no Programas Livres, que por sua vez foi inspirado pelo artigo publicado pelo Royal Pingdom, resolvi fazer um estudo semelhante no Google Insights com palavras-chave diferentes para ver mesmo se o estado de pesquisas por software livre na Google está assim tão mau como parece. As palavras-chave escolhidas foram: ubuntu, fedora, beryl e compiz fusion.

Pelas conclusões que consegui retirar deste pequeno estudo é que só o Ubuntu é que se safa, apesar de ter uns picos de pesquisa um bocado esquisitos. Foi por volta de 2004 que o Ubuntu foi lançado pela primeira vez ao público e a partir dessa data só tem vindo a subir.

ubuntu fedora insights

Quanto à palavra chave fedora, este tem vindo a descer ao longo do tempo, mas não estou a ver bem porque, o Fedora contínua a ser um boa distribuição entre as várias que a comunidade GNU/Linux disponibiliza. Por fim as palavras-chave beryl e compiz fusion já estiveram muito melhor da sua saúde do que agora, tendo os picos de pesquisa mais altos entre 2006 a meados de 2007, beryl ficando sempre na liderança.

Quanto ás localidades Coimbra, Leiria e Braga lideram nas pesquisas por ubuntu e fedora, talvez sejam por causa de existência de 2 grandes universidades existentes neste país viradas para informática e robótica, quanto a Leiria não sei… Aqui ficam as imagens:

localidade ubuntu

localidade fedora

Quantos ás pesquisas de localidade por beryl e compiz fusion, Aveiro, Porto e Setúbal lideram as pesquisas por beryl e por compiz fusion, lidera Lisboa e outras localidade que não consegui bem perceber quem por fim tinha os valores mais altos, aqui ficam as imagens para vocês tirarem as vossas conclusões:

beryl

compiz fusion

Isto são apenas uns indicadores e há vários factores do porque é que há assim valores muito baixos e uma delas pode ser que a Google ainda não recolheu a informação toda que tinha a recolher e por isso os valores apresentados são assim baixos.

Curiosidade:

Também fiz uma pesquisa por uma palavra-chave muito conhecido por todos os putos e raparigas portugueses conhecido por Hi5. A minha opinião sobre este assunto é que os portugueses (em geral) não pensam em mais nada do que redes sociais… vergonhoso…

“Guarda” do Mono encontrado nos fóruns do Ubuntu

Com a contaminação do Mono pela distribuição mais famosa entre os utilizadores de GNU/Linux, -Ubuntu- , parece que cada vez mais se fala nesta praga suja e corrupta que o Mono é. Para quem não sabe o que é, o Mono é uma implementação livre e multi-plataforma do .NET (bibliotecas da Microsoft), e pelos visto está a ganhar alguma aceitação por alguns utilizadores da comunidade GNU/Linux graças à estupidez da Novell se ter deixado levar nas conversas de patentes da Microsoft especialmente o tão conhecido Icaza por começar a desenvolver aplicações em C# usando as bibliotecas .NET para depois vir a criar o Mono. Parece que as visitas a Redmond estão a fazer o efeito que o Microsoft sempre quis.

novellsoft

Pelos visto parece que se encontrou um “guarda”, “defensor”, chamem-lhe o que quiserem, do Mono nos fóruns do Ubuntu (inglês) e confessa programar em C# para Linux usando Mono, e segundo ele Mono está a ganhar popularidade *a mais* entre as empresas, uma coisa que me está a custar escrever neste momento…

I do C# programming on Linux for a living using Mono, so there are definitely jobs out there – and more companies seem to be moving to Mono every week if you pay attention to the Mono mailing lists.

Esta pessoa apenas participou em 4 tópicos (poderá aumentar depois do artigo estar publicado), mesmo de se ter registado a alguns 8 meses atrás, e todos os posts, são a defender o Mono, aqui ficam os posts em inglês para tirarem as vossas conclusões:

Exemplo Nº1:

Exemplo Nº2:

Exemplo Nº3:

Exemplo Nº4:

Da próxima vez que se questionar da presença do Mono no Ubuntu, e o porque é que dele ele ainda não foi removido da distribuição, mesmo podendo haver problemas de patentes, veja bem os exemplos mencionados em cima, há pessoas a lutar e a apoiar o Mono e este é um dos motivos que ele ainda está presente na distribuição.

Jason Perlow, editor da ZDNET tem algumas palavras duras a dizer sobre o Mono:

Well there’s… Mono? Sure, Novell has access to Microsoft’s developers and documentation for re-implementing .NET on Linux, but Microsoft has hardly made a college try to help Novell actually FINISH Mono or commit programmers to the effort. Hell, if Microsoft took one million dollars of that hundred million, and earmarked a few of its .NET developers as consulting staff to Novell for 3 years, you can bet they would get to parity with the one on Windows, at least so it isn’t always broken with the latest implementation of whatever API. Now, I’m not blaming Microsoft for not being open with Novell — it’s not their implicit responsibility to build Open Source projects — Mono is a Novell sponsored, community effort. But if Microsoft really wants to see .NET running on literally every OS, then Mono is going to need more than just “here’s our docs and call our guys and come on campus whenever you want when you need help, Miguel. Oh and by the way, have some free Diet Cokes and go use our Starbucks in the lounge.

Como sempre a Microsoft gosta de se meter em assuntos que não é chamada, criando concorrência *suja*que podia ser evitada como por exemplo o Silverlight, mesmo a mentir dizendo que é multi-plataforma [1] e que é uma inovação para a Internet, não é, a equipa do Mono está a trabalhar numa alternativa chamada Moonlight (outra frase que me custou a escrever) mas não recomendo ninguém a usar por razões óbvias.

microvell

E cá vai a Microsoft poluir a Internet com as suas tecnologias non-standard, sem inovações e corruptas. Um bom caso é a história da visualização dos jogos olímpicos pela NBC [2] que só permitia a visualização dos vídeos a quem tivesse Windows e Silverlight 2.0 instalado, utilizadores de Linux nada… suporte a multi-plataforma alguém?? E respeito nada? Então também não sou obrigado a respeitar esta empresa pelo seu monopólio que impõe ao mundo.

[1] Microsoft Silverlight is a cross-browser, cross-platform, and cross-device plug-in for delivering the next generation of media experiences and rich interactive applications for the Web. [Retirado da página do Silverlight da Microsoft]

[2] Nevertheless, NBC’s official stance is to support Internet Explorer and Firefox for Windows and the Mac, but there is no Linux support. This seems absolutely foolish. How hard is it cater to users of Firefox on Linux?

A minha recomendação é fazerem todos como o meu amigo Bruno Miguel, removendo o Mono do seu sistema (para quem o tem instalado) antes que o seu sistema o *Mono-converta* a si. É só uma ideia, agora depois deste largo desabafo que foi inspirado por um dos artigos publicados pela Boycott Novell, digam a vossa justiça se concordam ou não. E para os que são a favor do Mono, deixem também um comentário só para eu saber…

The Internet? We are not interested in it. –Bill Gates

Nota: Imagens da autoria da Boycott Novell.

Debian comemora 15 anos de liberdade

Hoje é dia de festa para a distribuição Debian, uma das mais famosas e mais estáveis distribuições de GNU/Linux celebra hoje 15 anos de existência. Muitas das distribuições de hoje em dia são baseados em Debian como o Ubuntu e o Knoppix. É caso para pensar: Se não fosse o Debian, será que o Ubuntu existia?

debian logo

A primeira versão do Debian foi anunciada dia 16 de Agosto de 1993 por Ian Murdock, que agora é vice presidente de programadores e marketing na Sun. O nome Debian tem as suas origens de Debra, uma namorada da altura de Ian, e o “ian” vindo do seu criador Ian, e dai formou-se a palavra Deb(ra)+ian.

A distribuição Debian sempre foi conhecida pela sua estabilidade rígida. A sua versão neste momento estável é Debain Etch ou versão 4, que irá ser substituída pelo Debian Lenny que irá ser lançado para finais deste ano.

Para celebrar este dia, há várias festas espalhados pelo mundo organizados pelos adeptos do Debian, até em Portugal está hoje a decorrer uma.

É mesmo caso para dizer, Parabéns Debian 🙂

KDE 3.5.10 para ser lançado este mês

O KDE 4.1 foi lançado à uns dias, mas a equipa do KDE já anda a preparar o próximo lançamento do KDE para este mês (Agosto): o KDE 3.5.10. Enquanto não haverá nenhumas novas funcionalidades, ira conter muitas correcções de bugs.

kde logo

Com o lançamento do KDE 4.0, muitos utilizadores ficaram aborrecidos por falta de funcionalidades novas. O KDE 4.1 foi lançado e a discussão contínua. Muitos utilizadores e muitas empresas ainda preferem ficar com uma versão mais antiga – o ramo do KDE 3.5.x – havendo então a necessidade de ainda suportá-la por mais uns anos.

Ainda não se sabe quando o KDE 3.5 deixará de ser suportado, nem se haverá mais alguma nova versão depois do KDE 3.5.10, mas há sempre a possibilidade de se encontrar bugs e falhas de segurança e por isso irá ser suportado no futuro. [via /home/liquidat]

Firefox próximo dos 20 por cento da quota do mercado

A equipa da Net Applications tem recolhido alguns números interessantes com o seu serviço de Market Share (quota do mercado).

O Firefox chegou aos 19.22% de quota de mercado espalhado por todos os sistemas operativos. O terceiro lugar pertence ao Safari (browser da Apple) com cerca de 6.14% e prova que empurrar este browser pelo seu mecanismo de actualização do seu software no Windows está a dar resultado. Por fim, o Internet Explorer ainda é o rei da selva com cerca de 73.02% de quota do mercado.

As estatísticas do Firefox são as seguintes: o Firefox 2 ainda é utilizado por 13.02% das pessoas enquanto o Firefox 3 é utilizado por 5.67% das pessoas. O Firefox na sua totalidade entre o mês de Junho e Julho cresceu 0.19% na quota do mercado e só tem vindo a subir nos últimos meses.

Posso dizer que a equipa do Mozilla está a fazer um bom trabalho com a publicidade ao Firefox, e também quero dizer a toda gente que contribuiu para o Firefox 3, que fizeram um excelente trabalho, e é assim devagarinho que vamos conquistando algum terreno no mercado.

Novell recomenda Internet Explorer

A Novell ou a Microvell como também deve ser conhecido, já não tem vergonha de nos recomendar com coisas feitas pela Microsoft, primeiro foi a recomendação do Windows Vista através de uma newsletter agora apresenta a recomendação do Internet Explorer na sua loja online, shopNovell:

Dear H

Thank you for contacting the shopNovell.

Please disable your Mozilla and Firefox before attempt to complete the
order. We recommend IE Browser instead.:

please try to place a new order.

NOVELL

Onde é que isto vai chegar? Realmente, ainda era da altura em que diziam que a Novell era uma grande empresa antes de a Microsoft lhe ter metido as mãos, mas agora… nem digo nada, tirem as vossas conclusões sobre isto…

Via: Boycott Novell e OpenSUSE Forums