Pegando na ideia do Bruno Miguel no Programas Livres, que por sua vez foi inspirado pelo artigo publicado pelo Royal Pingdom, resolvi fazer um estudo semelhante no Google Insights com palavras-chave diferentes para ver mesmo se o estado de pesquisas por software livre na Google está assim tão mau como parece. As palavras-chave escolhidas foram: ubuntu, fedora, beryl e compiz fusion.
Pelas conclusões que consegui retirar deste pequeno estudo é que só o Ubuntu é que se safa, apesar de ter uns picos de pesquisa um bocado esquisitos. Foi por volta de 2004 que o Ubuntu foi lançado pela primeira vez ao público e a partir dessa data só tem vindo a subir.

Quanto à palavra chave fedora, este tem vindo a descer ao longo do tempo, mas não estou a ver bem porque, o Fedora contínua a ser um boa distribuição entre as várias que a comunidade GNU/Linux disponibiliza. Por fim as palavras-chave beryl e compiz fusion já estiveram muito melhor da sua saúde do que agora, tendo os picos de pesquisa mais altos entre 2006 a meados de 2007, beryl ficando sempre na liderança.

Quanto ás localidades Coimbra, Leiria e Braga lideram nas pesquisas por ubuntu e fedora, talvez sejam por causa de existência de 2 grandes universidades existentes neste país viradas para informática e robótica, quanto a Leiria não sei… Aqui ficam as imagens:


Quantos ás pesquisas de localidade por beryl e compiz fusion, Aveiro, Porto e Setúbal lideram as pesquisas por beryl e por compiz fusion, lidera Lisboa e outras localidade que não consegui bem perceber quem por fim tinha os valores mais altos, aqui ficam as imagens para vocês tirarem as vossas conclusões:


Isto são apenas uns indicadores e há vários factores do porque é que há assim valores muito baixos e uma delas pode ser que a Google ainda não recolheu a informação toda que tinha a recolher e por isso os valores apresentados são assim baixos.
Curiosidade:
Também fiz uma pesquisa por uma palavra-chave muito conhecido por todos os putos e raparigas portugueses conhecido por Hi5. A minha opinião sobre este assunto é que os portugueses (em geral) não pensam em mais nada do que redes sociais… vergonhoso…